São Paulo – O jornal britânico The Guardian publica nesta terça-feira
(12) uma reportagem que destaca os esforços da prefeitura para
transformar o Rio de Janeiro na capital mundial do turismo gay.
O
diário destaca a festa de lançamento da 1ª Semana Carioca da
Diversidade, "uma celebração das diferenças culturais e étnicas da
cidade e uma tentativa de colocá-la como a capital internacional do
turismo gay". O evento aconteceu no período de 28 de junho a 3 de julho.
A
reportagem informa que várias iniciativas estão sendo feitas pelas
autoridades para atrair esse público. "O Rio é uma cidade sem
preconceito", disse Eduardo Paes, prefeito da cidade. "É uma cidade
aberta, que aceita tudo com o coração aberto."
Entre os eventos
voltados à comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros
(LGBT) no Rio de Janeiro, estão cursos vocacionais para travestis,
projetos para impedir bullying contra estudantes gays e lésbicas e uma
nova lei contra discriminação nos clubes noturnos da cidade.
A
matéria lembra ainda que, em fevereiro, o prefeito Eduardo Paes anunciou
a criação de uma secretaria especial para a diversidade, liderada pelo
estilista gay Carlos Tufvesson, que declarou que “o Rio não é apenas o
destino mais sexy da Terra, mas também um lugar onde a tolerância é
natural”.
O repórter Tom Phillips, que assina a reportagem, diz
que há um grande potencial de renda para a cidade nessa área. Segundo o
jornal, 25% dos turistas que visitaram o Rio no ano passado (880 mil
pessoas) eram gays.
"A secretaria de turismo da cidade espera
aumentar esse número ainda mais e, para isso, tem publicado cartazes
brilhantes com as cores do arco-íris, com fotos de homens musculosos e
slogans convidando os turistas a 'viver a sensação do Rio'".
O
secretário Carlos Tufvesson afirma que “agora o Rio faz parte do
calendário oficial”. O jornal cita a rivalidade da capital fluminense
com Buenos Aires, que inaugurou o primeiro hotel de luxo voltado para
gays, e salienta que o governo carioca sofre resistências principalmente
da “direita religiosa”.
Fonte: Revista Exame
Nenhum comentário:
Postar um comentário